D.Pedro e a Maçonaria: uma relação complexa.



A Maçonaria deve se manter distante da política, mas, como sabemos e constatamos, alguns maçons não hesitam em misturar as duas.

Por outro lado, o desconhecimento da história muitas vezes pode nos pregar peças. 

D. Pedro I merece homenagens por vários motivos, o maior dos quais é a Independência do Brasil. 

Como maçom, no entanto, foi responsável por um dos períodos mais tristes da maçonaria brasileira.

Eis uma breve cronologia:

2 de agosto de 1822
D. Pedro é iniciado e no dia 5 foi exaltado como mestre.

4 de outubro de 1822
D. Pedro é empossado no cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente Brasílico;

21 de outubro de 1822
D.Pedro decreta a suspenção dos trabalhos da maçonaria brasileira;

25 de outubro de 1822
D. Pedro decreta a reabertura dos trabalhos maçônicos, mas nada faz para que isso efetivamente acontecesse, e a maçonaria, evitando suas retaliações, permaneceu fechada;

7 de abril de 1931
D. Pedro abdica do trono em favor de seu filho. 

abril - setembro de 1831
Livres da desaprovação do agora ex-imperador, os maçons começam a articular a volta da maçonaria;

outubro de 1831
Reunem-se novamente os maçons e definem a criação de três lojas;

23 de novembro de 1831
O G.O.B. lança um manifesto conclamando todos os maçons para que se reúnam sob uma só potência.

Os trabalhos só seriam efetivamente retomados em 1832.

Autor:
Irmão Sergio Koury Jerez
Membro Efetivo da ARL de Pesquisa Maçônica Quatuor Coronati São Paulo - n° 333

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Mario Vasconcelos

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